Por que devemos destacar a importância das informações para a mobilização política? Em 2022 teremos eleições para os níveis federais e estaduais, além disso, os níveis municipais começam a executar o primeiro ano do orçamento votado para o mandato vigente. Pode parecer distante, mas apesar das diferenças entres os tipos de eleição existe uma coisa em comum: a Mobilização política. Sim, esse conceito deverá se fazer presente tanto nas estratégias das campanhas, quanto no dia a dia das prefeituras e câmaras, afinal, seja um grupo político ou a população, estar engajado significa, também, gerar informações importantíssimas para as estratégias.

Contudo, devemos ter em mente a a importância das informações para a mobilização política. Sabemos que para que a mobilização aconteça é necessário preparação prévia, estratégia e, fundamentalmente, dados sobre àquela população que se quer engajar. Só sabendo as demandas, as necessidades e os anseios do grupo que se consegue criar uma comunicação que engaje com o grupo que receberá a mensagem.

Um grupo que se reconhece na mensagem que recebe, fatalmente, será mais propenso a se mobilizar em torno de uma causa ou de um projeto político. Some-se a isso o fato das interações ocorrerem, cada vez mais, por meio digitais e o número de pessoas conectadas aumentar a cada ano. Segundo dados do IBGE, 79,3% da população com 10 anos ou mais tem aparelho de celular e desse mais de 88% possuem internet. Isto é, um grande potencial de pessoas que podem interagir diretamente com o tomador de decisão e trazer as demandas sem passar por qualquer intermediário.

O grande ponto é que, atualmente, as informações sobre as demandas estão dispersas e são produzidas em um volume muito grande. Para se ter uma ideia, em 2020, segundo dados da ouvidoria da Prefeitura de São Paulo, foram mais de 39 mil protocolos de atendimentos abertos. Claro que os números impressionam, mas o que gostaríamos de chamar a atenção é para a quantidade de informação rica que existe nessas interações. Você já parou para pensar, nesse exemplo que demos, quantas oportunidades existem de criar uma comunicação que tenha empatia e afinidade com o cidadão? Ou mesmo quanta informação rica sobre o cenário político local há nas demandas trazidas pelos cidadãos?

Tudo isso é material essencial para criar empatia e consequentemente mobilização. Ao longo de anos de interação em campanhas e observamos que quando as pessoas enxergam que suas demandas estão sendo consideradas, elas ficam mais propensas a interagir e mais receptivas ao diálogo.

Como destaca nosso parceiro, Gilberto Musto, há muitas maneiras de interação com o eleitor e vale estar atento aos vários canais utilizados pelos cidadãos.

“Sabemos que a questão da interação candidato eleitor ficou mais próxima com a possibilidade de se falarem por diversos canais de comunicação, principalmente em meios digitais. O mesmo acontece quando seguimos a jornada do eleitor para detectarmos quais os pontos de contatos entre o eleitor e o candidato. Quando o eleitor deseja falar com o candidato, mesmo esse tendo diversos canais de comunicação, quais são os principais pontos que sejam possíveis essa interação com certa facilidade? Muitos candidatos têm a impressão de que possuem uma boa comunicação por diversos meios, mas possuem uma interação que deixa à desejar. Hoje este canal de abertura ao diálogo muda toda a performance de uma campanha, por isso orientamos para o desenvolvimento da estratégia de comunicação omnichannel, inovação e competência na comunicação”.

Por fim, ressaltamos a importância das informações para a mobilização política. E ai temos a grande questão, como organizar todos esses dados gerados? A resposta passa, inevitavelmente, pelo uso da tecnologia que veio para ajudar nesse processo. Organizar e obter informações relevantes pode ser simples e acessível, basta contar com as ferramentas certas. Nosso time de especialistas em Política e Tecnologia está à disposição para te mostrar como você também pode ter estratégias de mobilização de sucesso.