Como a tecnologia transforma as estratégias das campanhas políticas?

Assim como no ramo empresarial, a inteligência artificial tem sido usada maciçamente em campanhas políticas. Isso significa que, inevitavelmente, a tecnologia vai transformar o modo como se faz política. Há muitos estudos, desde a criação das redes sociais na internet, sobre o impacto de seu uso. A primeira mudança que chama a atenção é a maior aproximação que um político ou candidato pode ter com seus eleitores a partir do uso de redes sociais, por exemplo.

Para alguns candidatos que estão iniciando a sua trajetória, este contato com os seus eleitores ou potenciais eleitores pode parecer essencialmente espontâneo. No entanto, todo movimento de comunicação, de publicação de propostas, de exposição de opiniões passa a ter um conjunto de informações que servem de aporte para estratégias a serem usadas, que podem proporcionar uma aproximação eleitor político mais eficiente. Mais do que isso, a comunicação do político com seus eleitores pode ser cada vez mais segmentada, de acordo com o tipo de eleitor com o qual está se estabelecendo o contato.

Mas como é possível, rapidamente e de forma bem embasada, saber quais são as melhores formas de comunicação com o seu público, quais os melhores assuntos a serem comentados, quais as melhores decisões a serem tomadas?

Para responder a estas perguntas, precisamos compreender como estão se dando as mudanças tecnológicas e como elas podem ser usadas, seja na gestão de campanhas políticas.

Neste sentido, observa-se alguns pontos que são fundamentais para compreender essas mudanças.

  • A quantidade maciça de dados que passa a ser produzida, sobretudo, nos últimos 5 anos, é o ponto crucial da mudança de estratégias para as campanhas políticas. Ou seja, sem a ajuda da tecnologia, fica muito difícil processar todos os dados e, assim, gerar informações que auxiliem na estratégia.
  • O acesso a este dados têm sido, muitas vezes, antiético. No entanto, há diversos procedimentos para se ter um acesso responsável e, como resultado, fazer com que a organização dos dados nos leve a tomar as melhores decisões.

Isto significa que as formas de fazer campanha irão se debruçar apenas na internet e nas redes sociais? A resposta é, claramente, não. As formas de campanha tradicionais irão permanecer, com a grande diferença de que as decisões serão tomadas pautadas em dados, permitindo que sejam mais bem fundamentada e quase instantânea. Sem dúvida que estas decisões afetarão as formas de fazer campanhas políticas, gestão pública e, também, na rede como um todo.

Assim, as campanhas políticas que usam de estratégias antigas como captação de lideranças, visitas a determinados bairros, debates e discursos organizados para determinadas faixas de eleitores não estão ultrapassadas, mas passam a contar com mais ferramentas para auxiliar. Isto porque, em suma, estas antigas estratégias podem ser formuladas cada vez mais rapidamente e com um profundo embasamento em informações fornecidas pelos próprios eleitores e/ou potenciais eleitores.

Há muito tempo a política já se tornou uma atividade que exige profissionais especializados na compreensão da conjuntura política. Hoje é imprescindível que estes profissionais também se capacitem para compreender as novas tecnologias e/ou possuírem uma equipe diversificada nestes ramos.

Se você quer saber mais sobre maneira de conectar a tecnologia à gestão de demandas, clique aqui e leia outro artigo produzido pelo nosso time de especialistas.

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Por Ana Paula Silva.